Síndrome carcinóide
Código: E34.0
Nota:
Pode ser usado como código adicional, se necessário, para identificar a atividade funcional associada com um tumor carcinóide.
Relacionados:
Descrição: Síndrome do Carcinoide Maligno
Definição: Complexo sintomático associado com TUMORES CARCINOIDES e caracterizado por ataques de ruborização cianótica severa da pele, que dura de minutos a dias, e por fezes aquosas diarrEicas, ataques de broncoconstrição, quedas súbitas na pressão arterial, edema e ascite. Combinação de sintomas e lesões geralmente produzida pela liberação de serotonina pelos tumores carcinoides das vias gastrintestinais que metastatizaram para o fígado. Os sintomas são causados pela secreção, pelo tumor, de serotonina, prostaglandinas e outras substâncias biologicamente ativas. As manifestações cardíacas constituem a DOENÇA CARDÍACA CARCINOIDE (Dorland, 28a ed; Stedman, 25a ed)
Descrição: Doença Cardíaca Carcinoide
Definição: Manifestação cardíaca de TUMOR CARCINOIDE gastrintestinal que espalha metástases para o fígado. Entre as substâncias secretadas pelas células do tumor está a SEROTONINA, que promove a formação de placas fibrosas no ENDOCÁRDIO e suas camadas subjacentes. Estes depósitos causam distorção da VALVA TRICÚSPIDE e consequentemente a VALVA PULMONAR levando a ESTENOSE e regurgitação de valva.
Descrição: Tumor Carcinoide
Sinônimo: Argentafinoma;Carcinoide;Carcinoide de Células Caliciformes
Definição: Neoplasia geralmente pequena, de crescimento lento, composta de ilhas de células redondas, oxifílicas ou fusiformes de tamanho médio, com números vesiculares moderadamente pequenos, e recobertas por mucosa intacta com uma superfície de corte amarela; as células neoplásicas frequentemente apresentam-se em paliçada na periferia dos pequenos grupos, e estes últimos possuem uma tendência a infiltrar o tecido adjacente. Estas neoplasias ocorrem em qualquer parte do trajeto gastrointestinal (e nos pulmões e outros locais), com aproximadamente 90 por cento no apêndice e o restante principalmente no íleo, mas também no estômago, em outras partes do intestino delgado, colo e reto; as do apêndice e tumores pequenos raramente metastatizam, mas as incidências descritas de metástases de outros locais primários e de tumores com mais de 2,0 cm de diâmetro variam de 25 a 75 por cento; os linfonodos no abdome e no fígado podem apresentar grande envolvimento, mas as metástases acima do diafragma são raras. (Stedman, 25a ed)
CAPÍTULO : Capítulo IV - Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas
GRUPO : E20-E35 - Transtornos de outras glândulas endócrinas
CATEGORIA : E34 - Outros transtornos endócrinos
SUBCATEGORIA : E34.0 - Síndrome carcinóide
Anatomias relacionadas


Abdome
Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.


Apêndice
Extensão do CECO, em forma de um tubo cego (semelhante a um verme).


Células
Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.


Diafragma
Divisão fibromuscular que separa a CAVIDADE TORÁCICA da CAVIDADE ABDOMINAL. A contração do diafragma aumenta o volume da cavidade torácica auxiliando na INALAÇÃO.


Endocárdio
Camada mais interna do coração. É formada de células endoteliais.


Estômago
Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.


Fígado
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.


Intestino Delgado
Porção do TRATO GASTRINTESTINAL entre o PILORO (do ESTÔMAGO) e a VALVA ÍLEOCECAL (do INTESTINO GROSSO). É dividido em três porções


Linfonodos
São corpos ovais ou em forma de feijão (1-30 mm de diâmetro) localizados ao longo do sistema linfático.


Pulmão
Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.


Tecidos
Conjuntos de CÉLULAS diferenciadas, como EPITÉLIO, TECIDO CONJUNTIVO, MÚSCULOS e TECIDO NERVOSO. São organizados de modo cooperativo, formando órgãos com funções específicas, como RESPIRAÇÃO, DIGESTÃO, REPRODUÇÃO, MOVIMENTO, e outras.


Pele
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.


Pelo
Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.


Mucosa
EPITÉLIO com células secretoras de MUCOS, como as CÉLULAS CALICIFORMES. Forma o revestimento de muitas cavidades do corpo, como TRATO GASTROINTESTINAL, TRATO RESPIRATÓRIO e trato reprodutivo. Mucosa, rica em sangue e em vasos linfáticos, compreende um epitélio interno, uma camada média (lâmina própria) do TECIDO CONJUNTIVO frouxo e uma camada externa (muscularis mucosae) de células musculares lisas que separam a mucosa da submucosa.


Íleo
A porção distal e mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO.
Sinônimos: Ileum


Estômago
O estômago é o órgão situado logo abaixo do diafragma, mais precisamente entre o esôfago e o duodeno. Ele tem a função de armazenar por pequeno período os alimentos, para que possam ser misturados ao suco gástrico e digeridos.


Colo
O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o RETO. Inclui o COLO ASCENDENTE; o COLO TRANSVERSO; o COLO DESCENDENTE e o COLO SIGMÓIDE.


Reto
Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.


Fígado
Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
Mucosa
EPITÉLIO com células secretoras de MUCOS, como as CÉLULAS CALICIFORMES. Forma o revestimento de muitas cavidades do corpo, como TRATO GASTROINTESTINAL, TRATO RESPIRATÓRIO e trato reprodutivo. Mucosa, rica em sangue e em vasos linfáticos, compreende um epitélio interno, uma camada média (lâmina própria) do TECIDO CONJUNTIVO frouxo e uma camada externa (muscularis mucosae) de células musculares lisas que separam a mucosa da submucosa.
Pulmões
Órgão do sistema respiratório situado na cavidade torácica e responsável pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
Diafragma
1. Na anatomia geral, é um feixe muscular e tendinoso que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. 2. Qualquer membrana ou placa que divide duas cavidades ou duas partes da mesma cavidade. 3. Em engenharia mecânica, em um veículo automotor, é uma membrana da bomba injetora de combustível. 4. Na física, é qualquer anteparo com um orifício ou fenda, ajustável ou não, que regule o fluxo de uma substância ou de um feixe de radiação. 5. Em ginecologia, é um método contraceptivo formado por uma membrana de material elástico que envolve um anel flexível, usado no fundo da vagina de modo a obstruir o colo do útero. 6. Em um sistema óptico, é uma abertura que controla a seção reta de um feixe luminoso que passa através desta, com a finalidade de regular a intensidade luminosa, reduzir a aberração ou aumentar a profundidade focal.
Intestino delgado
O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.